Nas últimas safras, você deve ter ouvido muitas conversas nas redes de produtores, visto reportagens ou até lido sobre a crescente no uso de produtos biológicos nas lavouras, não é mesmo? Isso tem um motivo.
Em um artigo recente aqui do Mais Agro, por exemplo, nós contamos que o uso de biocontroladores na produção de grãos no Cerrado passou de 35% para 66% entre 2022 e 2024 – e as pesquisas de intenção dos produtores mostram que muitos querem aumentar esse uso nas próximas safras.
Mas por que os biológicos são o assunto do momento? A ideia de integrar soluções biológicas ao manejo químico, principalmente no manejo de doenças da soja, tem ganhado força por ser uma alternativa eficiente ao combate à resistência de patógenos, um problema que se tornou ainda mais sério nas últimas safras.
Imagina fazer todo o protocolo de manejo corretamente, investindo tempo, recursos e dinheiro, e perceber, no fim da safra, que os patógenos presentes na área perderam a sensibilidade às moléculas de controle e derrubaram a sua produtividade? Esse é o cenário que começou a se formar, mas que precisamos urgentemente evitar, pensando na segurança alimentar global e na longevidade da agricultura.
E como superar isso? O caminho é só um: a integração do manejo, pautado em boas práticas sustentáveis que protejam as lavouras e a vida útil das tecnologias de controle.
Então, caso você ainda tenha alguma dúvida se complementar o seu manejo com ferramentas biológicas realmente faz diferença, queremos te explicar de um jeito simples e didático como essa tecnologia age na sua lavoura (e como ela pode te beneficiar).
Mas, já te dando um spoiler: combinar o melhor dos dois mundos – a eficácia, a sustentabilidade e a inovação dos químicos e dos biológicos – certamente é uma tendência que veio para ficar.
O que acontece de fato na lavoura quando você complementa o manejo de doenças na soja com um biofungicida?
Você acorda cedo, como de costume, e se prepara para seguir o planejamento da sua safra de soja. As plantas estão crescendo, mas as chuvas irregulares e o clima instável dificultam a previsão de como será o cenário de doenças neste ciclo.
De qualquer forma, você segue o plano. Afinal, não se pode dar bobeira quando o assunto é doença. Se o clima for favorável e o patógeno estiver na lavoura, o manejo preventivo é quem vai determinar o sucesso ou não dos seus resultados. Não dá para esperar os sintomas aparecerem.
Embora os fungicidas químicos continuem a ser essenciais, você começa a entender que existe a necessidade de explorar soluções complementares, que potencializem a eficácia de um jeito sustentável, pensando também no longo prazo.
Nesse cenário, você decide dar um passo estratégico: complementar o manejo de doenças com um biofungicida. Então, você conhece o lançamento da Syngenta: REVERB®, um biofungicida com 100% de endósporos viáveis das bactérias Bacillus subtilis, Bacillus pumilus e Bacillus velezensis.
Ao falar com um especialista sobre REVERB®, você entende que ele foi desenvolvido para ser o melhor parceiro biológico para o controle de doenças da soja, com amplo espectro, múltiplos modos de ação e o poder de potencializar os fungicidas no controle das manchas, além de não precisar de refrigeração e ser compatível em mistura de tanque.
Por conhecer o nível de tecnologia e qualidade da Syngenta, REVERB® foi a sua escolha, e o cenário a seguir começa se tornar a realidade da sua lavoura:
1. As bactérias presentes no biofungicida começam uma ação de controle imediato
Logo que você aplica REVERB® na sua lavoura, ele já começa a agir. Diferente de outros biofungicidas, que precisam de tempo para começar a produzir substâncias protetoras, REVERB® entra em ação imediatamente. Ele já vem “pronto para o combate”, liberando os chamados metabólitos com potencial fungicida.
Esses metabólitos são substâncias que atacam diretamente os fungos fitopatogênicos, reduzindo rapidamente os riscos de doenças antes que os patógenos presentes na área possam causar problemas.
Outros biofungicidas costumam demorar para agir, pois precisam se estabelecer na folha antes de começar a produzir essas substâncias. Mas, com REVERB®, essa proteção acontece de forma imediata, sem espera.
Desde a aplicação, sua lavoura já está mais protegida. Já no início da ação, REVERB® neutraliza as ameaças que estavam ali só esperando o clima colaborar para roubar sua produtividade.
2. Além do controle imediato, as bactérias colonizam as folhas e competem com os patógenos
Em seguida, além de continuar produzindo os metabólitos que atacam os fungos, REVERB® faz algo muito interessante: ele começa a colonizar rapidamente as folhas da soja. Essa rápida colonização tem um efeito poderoso, pois ela cria uma “disputa por espaço” com os patógenos.
Ou seja, as bactérias presentes no produto competem diretamente com os patógenos por espaço e nutrientes, reduzindo a disponibilidade para que os fungos patogênicos se estabeleçam.
Isso significa que os patógenos não têm chance de se espalhar nas folhas e atacar a planta com a mesma intensidade que fariam em uma lavoura sem o controle biológico.
Esse efeito de competição é uma das grandes vantagens de REVERB®. É como se ele formasse uma comunidade protetora na folha, mantendo os patógenos indesejáveis sob controle.
Esse efeito indireto é um aliado no manejo de doenças e ajuda a preservar a sanidade das plantas, complementando o manejo químico e potencializando a sustentabilidade.
3. A ação preventiva é então reforçada com a formação de um escudo protetor contra novas infecções: o biofilme
O próximo estágio da ação de REVERB® começa. Agora que as bactérias já colonizaram a superfície das folhas, elas iniciam a produção de substâncias especiais que formam um biofilme protetor ao redor da colônia bacteriana.
Esse biofilme funciona como um escudo natural, defendendo as bactérias contra fatores ambientais, como a luz solar intensa e outras ameaças naturais, mantendo a qualidade e a viabilidade da ação do produto, mas seu efeito vai muito além: ele também protege as folhas da chegada de novos esporos de patógenos. Dessa forma, REVERB® reforça o efeito preventivo do manejo, dificultando que novos fungos se fixem na planta e se espalhem.
Ou seja, essa camada protetora não só mantém a área colonizada pelos Bacillus mais segura, como também oferece uma camada de defesa extra para a planta. Com o biofilme formado, a folha está melhor preparada para enfrentar desafios futuros, funcionando como um “escudo” que previne infecções de novos patógenos – uma proteção ativa e sustentável, integrada ao manejo químico.
4. Enquanto oferece proteção máxima contra as doenças, o biofungicida induz a resistência e fortalece a planta
O último modo de ação que você terá ao aplicar o biofungicida REVERB® na lavoura será a ativação da defesa natural das suas plantas. As bactérias presentes no produto produzem e liberam fito-hormônios e substâncias indutoras de resistência – como auxinas, ácido jasmônico e ácido salicílico – diretamente nas folhas.
Esses compostos ajudam no crescimento da planta e aumentam a tolerância ao ataque de patógenos. Essa ação é conhecida como “priming”, ou pré-condicionamento. É como se as plantas recebessem um alerta, ativando seus sistemas de defesa e preparando-as para possíveis infecções.
Esse “estado de prontidão” significa que, se um patógeno tentar atacar, a planta responde mais rapidamente e com mais eficiência, minimizando os danos.
Além disso, esse processo de indução de resistência proporciona um benefício adicional: ele permite que a planta alcance um crescimento mais saudável, com raízes e folhas mais vigorosas, melhorando sua capacidade de absorção de nutrientes e resistência às condições adversas.
Com isso, a lavoura fica mais protegida contra doenças e mais robusta para enfrentar os desafios ambientais – fortalecendo a sustentabilidade do cultivo a longo prazo.
O seu resultado: um manejo de doenças potencializado diante dos novos desafios e uma lavoura que fica mais forte e sustentável a cada safra
Ao resolver complementar o seu manejo de doenças com um biofungicida – e REVERB® sendo a sua escolha – você acaba de criar um ciclo de proteção e fortalecimento que vai muito além da safra vigente.
Ao integrar REVERB® ao seu manejo de doenças da soja, você está ampliando as possibilidades de proteger a produtividade da sua lavoura e conquistar um futuro mais resiliente para suas áreas.
Na prática, o que você faz é potencializar o que há de melhor nos fungicidas químicos e biológicos, aproveitando o poder imediato e prolongado de REVERB® como biofungicida, para agir em conjunto com as moléculas químicas.
O uso de REVERB® com um manejo integrado oferece uma proteção estratégica contra o desenvolvimento de resistência dos patógenos, permitindo que as ferramentas químicas continuem eficazes por mais ciclos.
Como reforçamos no início desse artigo, hoje muitos produtores já seguem essa linha e estão colhendo os benefícios de uma lavoura mais equilibrada, sustentável e produtiva – e com o fortalecimento das plantas ao longo das safras, os ganhos se acumulam no longo prazo.
A integração é, sem dúvida, o caminho para uma agricultura equilibrada, auxilia a saúde do solo e oferece um retorno econômico para os produtores, porque isso também é sustentabilidade.
Com REVERB®, sua lavoura recebe o que há de mais moderno em proteção biológica, trazendo não só eficácia no controle de doenças como Septoriose, Mancha-alvo, Mofo- -branco, Oídio, Antracnose, Cercosporiose e Podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), mas também maior vigor e resiliência para as plantas.
Ao unir ciência e natureza, você investe em um futuro mais sustentável e produtivo para a sua soja e para o campo como um todo.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
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